Você sabia que a hipertensão arterial, ou “pressão alta”, é a principal causa de morte cardiovascular no mundo? Manter sua pressão alta aumenta a chance de acidente vascular encefálico (derrame cerebral), infarto agudo do miocárdio e também insuficiência renal, podendo levar a necessidade de hemodiálise. Essas são só algumas consequências graves da hipertensão arterial não tratada, e existem outras mais. 


                                


PRESSÃO ALTA: MAIOR RISCO DE INFARTO, HEMODIÁLISE E ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO.


Valores de pressão arterial acima de 140x90 mmHg são considerados elevados. No entanto, uma só aferição de pressão arterial não é suficiente para falar se você é ou não é hipertenso.  

Existem alguns exames que ajudam no diagnóstico de hipertensão arterial. Um dos exames principais chama-se MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial). Nesse exame, é colocado uma aparelho no antebraço do paciente, e em intervalos de 15 a 30 min, ou intervalos maiores durante o sono, afere-se a pressão arterial e o valor é armazenado no aparelho.  É analisado todos os diversos valores durante 24 horas, onde se obtêm valores médios. Um dado muito importante é a média da pressão arterial durante o sono. Existem pacientes com valores de pressão elevados durante o sono e isso também é prejudicial. 


COMO PODEMOS TRATAR A HIPERTENSÃO ARTERIAL?


A boa notícia é que existem varias formas de tratarmos a pressão arterial, desde mudanças de comportamentos como iniciar atividade física regular, dieta alimentar com menos sal e melhores hábitos de vida, como reduzir o stress e obter uma noite tranquila de sono. 

O tratamento medicamentoso envolve desde um tipo de medicação ou mesmo associação de diversos remédios. 



QUAL O PRIMEIRO PASSO?


Procure aferir a sua pressão arterial regularmente e também agende um cardiologista para uma avaliação especializada. 



PRESSÃO ALTA E O CÂNCER


Os pacientes em tratamento do câncer merecem uma atenção ainda maior em relação a pressão arterial. Muitos remédios que tratam e curam o câncer, que chamamos de quimioterapia, e também a radioterapia, podem levar ao aumento da pressão arterial. Nesse caso, o seguimento cardiológico dos pacientes em quimioterapia e radioterapia visam diagnosticar, entre outros, pacientes que não sabiam serem hipertensos ou que desenvolveram valores de pressão mais elevadas. Instituindo-se o tratamento rapidamente, consegue-se evitar que o tratamento oncológico possa ser interrompido, e de forma segura, diminuem as chances de intercorrências cardiológicas.  Procure aferir a sua pressão arterial regularmente.